Os amigos que me conhecem sabem que não gosto de trabalhar em algo impossível de ser produzido na realidade. Coisas fantasiosas e projetos luxuosos aonde o custo é fora da realidade são alguns exemplos de produtos que não me atraem nos dias de hoje.
Mas como para tudo existe excessões, tivemos um briefing interessante: Projetar algo que não pudesse ser fabricado. Isso mesmo! A intenção era projetar algo conceitual, algo com traços futuristas que não fosse para os dias de hoje, e sim para os dias de amanhã.
Lembro-me bem como foi pedido: "Para pesquisar, assistam Minority Report. E para projetar, vocês vão viajar na maionese". Foi dai que busquei o conceito de Empatia (clique na figura acima, para entender melhor o conceito).
Como Funciona?
A ideia é compartilhar um sentimento entre duas ou mais pessoas que estejam usando o sensor. Você o coloca na cabeça e ele automaticamente poderá transmitir dados do seu "interior" para oura pessoa que também esteja usando o aparelho.
Com uma tecnologia ainda desconhecida, ele desaparece assim que se encaixa entre as orelhas, se tornando algo desapercebido aos olhos nus. Ou seja, pode-se usar ao decorrer do dia e em qualquer situação conveniente.
Seria uma ótima ferramenta para compreendermos aquele filho rebelde ou aquele marido que sempre parecem estar em outro mundo não é mesmo? rs.
Tentei ao máximo deixar o projeto com caracteristicas simples, tanto na forma, quanto ergonomicamente. Leve e de fácil uso, só preciso da tecnologia e de um material que "suma" ao ser usado.
Gostei do resultado, e se quiserem prestigiar, a prancha do produto esta exposta na "Workshop de Design, Moda e Arquitetura" que acontece no mês de novembro no auditório da FMU do Campus Vila Mariana (em frente ao metro Vila Mariana).
Grande abraço a todos!